Mito 1: Vulnerabilidades de segurança são o mesmo que “portas traseiras”
Sempre que é encontrada uma vulnerabilidade de segurança numa câmara ou outro produto ligado à rede, os média adoram chamá-la de “porta traseira”.
No entanto, a verdade é que vulnerabilidades e portas traseiras são duas coisas totalmente distintas.
Podem ocorrer vulnerabilidades em qualquer aparelho ligado à rede, o qual incorpore tanto hardware como software. Na verdade, as vulnerabilidades são inevitáveis e acontecem acidentalmente, com a investigação a mostrar que se podem esperar 2 a 3 anomalias a cada 1000 linhas de código.
Apesar disto, os fabricantes de aparelhos sensíveis às questões de segurança minimizam as vulnerabilidades sempre que possível utilizando processos de produção segundo o conceito “secure-by-design” (seguro por desenho). Se imaginar que algumas aplicações comerciais são compostas por alguns milhões de linhas de código e que alguns carros modernos podem mesmo conter mais de 100 milhões de linhas de código, consegue fazer as contas.
As portas traseiras, por seu lado, são lacunas na área de segurança que são adicionadas propositadamente ao software de um dispositivo de modo a permitir ao fabricante ou terceiros aceder a aparelhos e aos dados que neles se encontram armazenados.
Em raras ocasiões, são adicionadas portas traseiras de forma temporária a produtos por parte dos fabricantes para apoiar processos de desenvolvimento, teste ou manutenção - e estas portas traseiras não são removidas por acidente.